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segunda-feira, 17 de maio de 2010



Vocação Mariana: Vivência na Fé e no Testemunho de vida

Neste mês de maio celebramos Maria, figura importantíssima da Igreja Católica. Ela foi uma mulher que deu o “Sim” definitivo a Deus. O “eis- me aqui” e o “faça-se” significou a entrega total ao projeto do Pai, que pela ação do Espírito Santo concebeu em seu seio virginal o Redentor Jesus Cristo. Maria é a mãe de Cristo, e conseqüentemente, mãe de toda a humanidade. Maria tem um profundo amor maternal por todos nós. Ela é a discípula fiel de Jesus, aquela que junto com Seu Filho e os apóstolos também evangelizou. Maria é considerada a Rainha dos Apóstolos.
“Maria, Mãe da Igreja, além de modelo e paradigma da humanidade, é artífice de comunhão. Um dos eventos fundamentais da Igreja é quando o “sim” brotou de Maria. Ela atrai multidões à comunhão com Jesus e sua Igreja, como experimentamos muitas vezes nos santuários marianos. Por isso, como a Virgem Maria, a Igreja é mãe.” (Documento de Aparecida, p. 124-125).
O fato de Maria estar ao pé da cruz no momento da crucificação demonstra a sua fortaleza e coragem, adentrando no profundo mistério da Aliança que une Cristo a toda a humanidade, tendo assim, Maria como mãe da Igreja.
A vocação de Nossa Senhora foi exclusivamente uma vivência na fé e testemunho de vida, pois aquela simples mulher aceitou ser a mãe do filho de Deus, e jamais O abandonou, permanecendo fiel desde a anunciação até a morte de Seu Filho Amado. Maria é o exemplo e o modelo de vocação para todas aquelas pessoas que desejam se entregar, consagrar-se ao plano Divino. Maria é uma luz brilhante que mostra o caminho, e Jesus é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14,6). Deus Onipotente, onipresente e onisciente nos ama, chama, conduz e jamais abandona seus filhos. Foi desta maneira que Deus agiu diante da entrega de Maria.
Como é fácil para muitas pessoas falar “eis-me aqui”, mas como é difícil para alguns assumir, testemunhar e vivê-lo com a mesma intensidade, de acordo com a vontade do Pai. Mediante isso, podemos nos questionar: Será que estou vivendo o meu sim dito a Deus? É preciso responder o sim a Deus, mas é de extrema importância vivê-lo igualmente no dia a dia, caso contrário, estou enganando a mim e aos outros. A vivência não é algo fácil, mas deve ser constante e diário, vivido e alicerçado no testemunho e na fé.
O sim de Maria também passou por vários momentos difíceis, de provação, mas a Família de Nazaré soube enfrentar a realidade com cautela e prudência, pois acreditou e confiou na presença e poder de Deus. Assim como a entrega total de Maria, também o nosso sim vai ser colocado á prova a todo o momento de nossa vida. O projeto de Maria não era ser mãe, mas o plano de Deus escolheu Maria para ser a mãe de Jesus, e ela simplesmente aceitou.
A resposta de Maria é de extrema fé, abertura e confiança em Deus: “Faça-se em mim segundo a Tua palavra” (Lc 1,38). A atitude de Maria foi meditar e guardar tudo no coração. Ela acreditou que o plano Divino era verdadeiro. Tenhamos nós também essa mesma fé, confiança e coragem para entregarmos a vida e a vocação nas mãos de Deus. Os diversos títulos que Maria recebeu e continuará recebendo é um reconhecimento de que a Graça de Deus age naquelas pessoas que a exemplo de Maria dizem: “Eis-me aqui”.


Por Valdecir

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