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sábado, 16 de junho de 2012

Chamados POR e PARA a Misericórdia!



Olhar para a vida de Jesus, testemunhada nos Evangelhos, é comungar do Amor de Deus revelado no Verbo, “que se fez homem e habitou entre nós” (Jo 1,14), principalmente, quando nos deparamos com as atitudes de misericórdia vivenciadas pelo Mestre. Por isso, surge a necessidade de todo seguidor de Cristo conhecê-lo, apropriando-se de suas atitudes e missão, sendo luz e indicando o caminho aos irmãos. O modo de proceder de Jesus em relação aos pecadores ensina que Ele age em nome de Deus Pai, assim como Deus Pai faz, Jesus também o faz, e da mesma forma como Jesus fez, o cristão também é chamado a fazer (Jo 13, 1-15), ou seja, o amor/misericórdia de Deus Pai revelado em Jesus Cristo nos envolve, e envolvidos por esse amor, somos impulsionados para ser presença viva da misericórdia entre os irmãos.
Assumir ser cristão é identificar-se com as atitudes do Mestre, percebendo como olhava, falava e agia, pois o jeito de Jesus ao atender as necessidades das multidões, manifestava o seu coração misericordioso diante das situações das pessoas sofredoras, coxos, cegos, prostitutas, paralíticos, viúvas, os que eram marginalizados (Lc 7,13).
A Igreja, que tem como cabeça Cristo, movida pelo Espírito Santo, cresce pelo amor-serviço e pelas obras de misericórdia (Lc 6,36). A atitude de serviço, de humildade e de um coração misericordioso rege o modo de proceder da Igreja, pois, assim como Jesus viveu preferencialmente pelos mais necessitados (Mt 9,12-13), manifestando-lhes Sua misericórdia, todo cristão, que é parte da Igreja, recebe o chamado e é enviado para viver pelos pobres, excluídos e marginalizados, servindo-os com misericórdia, pois é esse jeito de ser que caracteriza os servidores do Reino (Mc 10,45).
Portanto, peçamos ao bom Deus, que é a misericórdia, a graça da conversão de nossos corações, para servirmos ao Senhor nos pequeninos e sofredores, com misericórdia, exalando o bom perfume de Cristo, que tem por essência o Amor. 



“Misericórdia não significa desconsiderar o pecado, mas afirmar o triunfo do amor, que regenera e reintegra a vida com novas esperanças e forças, para seguir o caminho rumo à festa na casa do Pai”.