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terça-feira, 23 de novembro de 2010

A CONVIVENCIA HUMADA DEPENDE DA TUA CONVERSÃO

Hoje estava assistindo ao noticiário do canal Globo News, no horário das 08:00 da manhã, e uma frase me chamou muita atenção: Os seres humanos se diferenciam dos outros porque são seres sociais, ou seja, são homens e mulheres de relação, de convivência; o ser humano é um ser social.


Lembrei-me do tempo quando cursei a filosofia, no qual vimos estas diferenciações dos outros seres em relação ao ser humano. Aliás, a minha monografia, num dos capítulos, defendeu que a relação humana é a base para uma sociedade mais ética e menos ontológica, ou seja, menos burocracia, demagogia e sim, valorizadora do homem e da mulher integralmente. Não estamos fazendo aqui um personalismo egocêntrico que exclui os outros seres, mas, estamos dando vez para os nossos. Conseqüentemente, após bem estruturada a nossa humanidade, conseguirá ser hospitaleira para com os outros, pois uma casa bem arrumada consegue receber qualquer um de maneira adequada.



Há muitos séculos, Platão já afirmara que nos associamos, nos juntamos em sociedade, porque um nutre a deficiência do outro, ou seja, a minha necessidade é saciada pela capacidade do outro, assim como o que possuo pode ajudar o outro naquilo que lhe falta.

Mas, sem dúvida, dentro do convívio humano há uma grande complexidade, ainda mais quando se quer por o Evangelho em pratica. Sabe por que?
Porque existem os que chamamos de “camaleão”, que se transformam conforme a estação. Na verdade, há aqueles que mudam conforme lhe agrada. Por isso, nos foi alertado pelo HOMEM DE NAZÁRE: “Cuidado com o fermento dos...” (Mc 8,14-21). Qual a razão para um homem tão divino nos recomendar para termos cuidado com certa classe de pessoa?
A grande razão para isso é que esta classe não vive na relação com o outro, visando o bem pelo bem, mas pelo contrário, vivem num suposto rigorismo somente para se beneficiar. Aliás, proíbem os outros de tomarem determinadas atitudes, com a desculpa de que não é permitido fazer tal coisa em determinada ocasião, por causa de uma determinada norma (isso é ontologizar as relações humanas, porque tira do humano a sua fundamental característica, a liberdade).
O discurso atual desta classe é moralista (dissimulação piegas), acusam os outros de que só vivem para fazer, esquecendo-se de ser. Sem dúvida, estão certos em parte, contudo, falam isso para fugir da realidade e de sua parte, ou seja, seria a mesma cena do homem caído, espancado, passarmos adiante e impedir que outros ajam, porque seria ativismo ou outra coisa qualquer.
Cabe lembrar a frase que é atribuída ao nosso amigo Aristóteles: “A virtude está no meio”. Não podemos querer enquadrar os outros seres humanos na nossa maneira de pensar ou dentro da ideologia pessoal. Sem o respeito mútuo não conseguiremos manter nossa real essência: somos seres sociais, por isso, devemos manter aquilo que nos é próprio: a relação consciente entre homens e mulheres.

Será que tu conheces alguma pessoa assim?
A solução é a seguinte: precisas rever tua vida, pois se conseguises enxergar isso é porque alguma coisa há em ti. Não necessariamente tudo, mas algum requisito, pois só vemos aquilo que conhecemos.
Quando Jesus nos alertou sobre o fermento dos fariseus, foi exatamente para nos lembrar disso, pois podemos ser igual ou pior quanto aquele que alegamos ser “maldito”. Ele nos alertou, cabe a cada um procurar fazer sua parte e quando se deparar com uma realidade desta, procurar entrar em si, ver o que não está tão bom e procurar mudar, porque não adianta querer que o outro mude. A verdade é que os outros só se converterão quando vêem em ti que a mudança vale à pena. A conversão começa por mim e depois chega em você!(O conhecer a si mesmo é o primeiro passo da conversão... o seguinte é buscar as coisas do alto,encontrando em Jesus Cristo unico Caminho).

Sem dúvida, o testemunho, a fé com obras, vale mais do que mil palavras e discursos.
Procuremos realizar o projeto de Deus aqui na Terra, procuremos fazer aqui a sociedade do amor e não nos iludamos com vindas fictícias as quais poderão te conduzir ao precipício sem retorno. Pense nisso e se der, procure mudar aquilo que seja necessário para melhor fazermos valer aquela frase: Somos seres sociais e não animais selvagens em busca da sua caça.


Por Tiago

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